Clareamento Dental

clareamento dentário em madureira

 

Embora o clareamento dental tenha se tornado mais acessível e fácil de fazer, trata-se de um procedimento que exige não só alguns cuidados, como também acompanhamento profissional até mesmo em sua versão caseira. Veja abaixo alguns aspectos principais sobre o tratamento.

1) Existem dois tipos de clareamento Um deles é feito em casa seguindo as orientações do dentista. O primeiro passo é a fabricação de uma moldeira de silicone. Em casa, ela deverá ser preenchida com um gel que contém a substância clareadora (geralmente, peróxido de carbamida) e usada todos os dias, por três a quatro semanas. O outro método é feito exclusivamente em consultório, utilizando um gel com concentração muito maior de ativo clareador (e, portanto, não seguro para se usar em casa). O efeito é potencializado por uma fonte de luz, como LED ou laser. São necessárias duas ou três sessões, uma por semana, mas já dá para sentir os resultados na primeira aplicação.

2) O clareamento caseiro exige paciência

3) O método feito em consultório pode deixar os dentes sensíveis. Nesse tipo de branqueamento, o peróxido de carbamida é muito mais concentrado. Por isso, age de maneira mais agressiva, ocasionando eventual sensibilidade durante o tratamento.

4) Os dois métodos podem ser conjugados

5) O procedimento a laser é mais caro

6) O laser não é a única fonte de luz que pode ser usada Embora o tratamento tenha ficado conhecido como "clareamento a laser", o procedimento também pode ser realizado com luzes de LED. "O clareamento é feito pelo gel e não pela luz, que serve apenas para acelerar o processo", explica Anderson Bernal. Ao longo dos anos, descobriu-se que qualquer fonte de luz ajuda. Por isso, muitos dentistas preferem o LED, uma luz fria que não causa danos.

7) Alguns alimentos são proibidos durante o tratamento Isso porque os dentes ficam mais permeáveis e, dessa forma, a chance de absorver os pigmentos de determinados alimentos é maior. Entre os proibidos estão suco de uva, vinho tinto, refrigerantes à base de cola, café, chás e beterraba. Além disso, o cigarro é outro vilão do clareamento, pois a nicotina amarela os dentes.

8) Nem sempre o dente fica branquíssimo O que acontece é que o matiz do dente [a cor dele], que nunca é exatamente branca, não pode ser mudado. "O que ocorre é uma alteração do croma, que é a saturação ou intensidade da cor", explica o dentista Luis Eduardo Calicchio, do Ateliê Oral, em São Paulo. Por isso, é sempre bom "segurar" as expectativas e ter uma conversa franca com seu dentista para evitar frustrações.

9) Nem todo mundo pode realizar o clareamento O tratamento é contraindicado em alguns casos. "Quem tem muita sensibilidade nos dentes, por exemplo, pode acabar tendo uma inflamação aguda", explica o dentista Sandro Moreno, da Mosaico Odontologia, em São Paulo. Além disso, também não deve fazer clareamento quem tem muitas restaurações (já que ele não age sobre a resina), manchas causadas pelo uso do antibiótico tetraciclina, gestantes e menores de 16 anos.

10) Pastas dentais clareadoras não substituem o procedimento profissional Elas contêm um agente abrasivo que removem manchas superficiais, porém não possuem peróxido em suas formulações. Por isso, não conseguem remover pigmentos das camadas mais profundas do dente.

11) Os resultados duram, em média, de um a dois 2 anos, independentemente do método Para fazer o clareamento durar o máximo possível, é preciso fazer a higiene adequada da boca, com escova, pasta, fio dental e raspador de língua três vezes por dia, além de evitar cigarro e alimentos que escurecem os dentes, como açaí, chocolate, catchup, molho de soja, entre outros.